domingo, 11 de febrero de 2024

Misión Mundial y Pandemia

Os líderes das igrejas já estão extremamente sobrecarregados. Como conseguirão pensar sobre as (mais teóricas) necessidades das pessoas e comunidades que estão do outro lado do mundo quando há pessoas sofrendo e morrendo nos degraus de sua porta?

O espoco de nossas aspirações restringiu-se à sobrevivência física, emocional e financeira. Nossa identidade, de igual modo, passou de cidadãos globais para o tribalismo, algo como “preciso colocar primeiro a máscara de oxigênio em mim”. 
Convencer pessoas a voltar os olhos par os campos missionários prontos para a colheita já é um desafio nos melhores momentos. Em situações como a que nos encontramos agora, defender que nossos recursos, finanças, energia e atenção deveriam ser voltados a estranhos será muito difícil de argumentar em meio a uma pandemia global.

...A perspectiva de que não se recuperem o terreno e o momento perdidos na mobilização de missões é assustadora.

À luz dessas realidades, ainda que elas sejam temporárias, como, de forma efetiva, atendemos à urgência de mobilizar o corpo de Cristo para a missão global? 
O que de prático podem fazer os cristãos que levam a sério a Grande Comissão? 
Como pastores e outros líderes cristãos continuam fazendo o que eles precisam fazer durante a crise do novo coronavírus, mas também ajudam o povo a erguer os olhos e ver os campos prontos para a colheita?

De forma geral, quando o mundo desfruta de um período de paz e prosperidade, há aumento das aspirações altruístas, amplia-se a visão de mundo para além de onde estamos, fica mais fácil captar recursos, obter vistos e viajar para o exterior. Períodos de conflito global e convulsão econômica apresentam tendências opostas.

Podemos esperar que a capacidade de a Igreja enviar missionários para outras nações será bastante reduzida.

Fazer missões já era algo caro – pelo menos considerando certos modelos. O envio de longo prazo de um missionário (em boa parte falamos de uma família inteira) como um trabalhador assalariado dedicado a “fazer missões” é um empreendimento caro – especialmente quando o padrão de vida do Norte Global é esperado. Adicione-se a isso seguro saúde, plano de aposentadoria, educação das crianças, viagens regulares à base etc., e você tem um investimento significativo sem a garantia de qualquer retorno do investimento. Não podemos negar que o trabalho missionário realizado dessa forma é caro! No final das contas, geralmente valerá a pena, mas não sai barato. Além dos custos de sustentar as famílias em missão, os projetos de maior escala, particularmente, demandam muito investimento financeiro. Construção de edifícios, recursos para evangelismo e discipulado, escavação de poços, prestação de cuidados de saúde ou educação para os habitantes locais – todos esses projetos e inúmeros outros só são viáveis quando cristãos 
contribuem generosamente.

Estudos recentes indicam que as contribuições dos cristãos desabaram nas primeiras semanas de confinamento por conta da Covid-19. Uma pesquisa recente nos Estados Unidos com organizações sem fins lucrativos diz que metade dessas instituições esperam uma redução de 50% nas receitas. Se isso pode afetar a capacidade das igrejas do Ocidente de ministrar – e é o que está acontecendo –, então é esperado que afetará de forma mais intensa o trabalho transcultural de missões.

Missionários de outra organização foram comunicados que terão de sobreviver nos próximos seis meses com 50% do sustento em função da redução nas doações.

Quando o orçamento das igrejas encolhe, o investimento em missões transculturais, em geral, é o primeiro a ser cortado.

O novo equipamento de som, o pastor adicional para o trabalho infantil, cestas básicas para a comunidade local e outros itens ganham prioridade em detrimento de missões.

No entanto, quando o mundo emergir no pós-pandemia [o chamado novo normal], veremos as doações para missões transculturais ganharem força novamente? Teremos de aguardar para ver, mas imagino que as iniciativas fisicamente próximas da igreja doadora recebam um apoio proporcionalmente mais alto do que no passado – é praxe as doações para missões além-mar sofrerem.

Missões no mundo não evangelizado devem ser mais impactadas que outras. É sabido por dados coletados ao longo da história que cristãos não contribuem tão generosamente quanto pretendem. Tais estudos mostram que doações para missões representam um milésimo do orçamento cristão. Dentro disso, ministérios voltados para o mundo não alcançado recebem apenas um pequeno fragmento do que é dado a missões. Ofertar para missões transculturais é sempre um ato de fé genuína. Não há garantia de retorno do investimento – pode levar anos para que se perceba qualquer avanço em um trabalho fiel. Além disso, doar para o ministério no mundo não evangelizado, muitas vezes, não permite uma conexão pessoal dos doadores com os que estão no campo em busca de alcançar quem nunca ouviu sobre o evangelho devido aos problemas de segurança envolvidos.

No entanto, o fato de ser um trabalho sem glamour significa que aqueles que exercem funções administrativas lutam ainda mais para conseguir re￾cursos. Dessa forma, a agência precisa direcionar um percentual do apoio finan￾ceiro voltado aos trabalhadores de campo para cobrir o que é considerado uma sobrecarga essencial. A atual crise nas contribuições – e sua provável continuidade nos próximos meses ou anos – e as consequências futuras disso para a missão glo￾bal exigirão uma abordagem mais revolucionária de como nos organizamos para cumprir a Grande Comissão? O próprio fato de que, ao falarmos sobre o impacto da Covid-19 em missões, o tópico perdas financeiras e custo organizacional seja abordado com tanta ênfase mostra o quanto institucionalizada tornou-se a missão! 

Qualquer instituição cristã no Ocidente que não tenha se preparado (mesmo antes da Covid-19) para oferecer educação por meio de ferramentas digitais on-lineenfrentará sérios problemas, ou melhor, já está enfrentando!

A educação cristã e a formação ministerial (incluindo missiológica), como todas as outras esferas da vida, precisarão desenvolver novas estratégias para um treinamento eficaz.

Muitas instituições cristãs já se encontravam em situação financeira precária. A Covid-19 as inviabilizará? Quantas instituições serão forçadas a fechar suas portas para sempre? 
Enquanto o número de estudantes cai na maioria dos seminários e faculdades cristãos, muitas agências missionárias também estão vendo seus números de recrutamento de longo prazo despencarem. É quase certo que o estreitamento das relações cotidianas das pessoas, a desaceleração econômica, a interrupção das viagens internacionais e o abandono da mobilização de missões darão início a uma temporada muito fraca para as agências missionárias que procuram novos candidatos. Esperamos e oramos pelo oposto, mas é isso o que os sinais indicam ser o mais provável.

Limbo missionário. 
Pense naqueles que precisaram deixar o campo missionário e estão provisoriamente no lugar de envio ou até mesmo em outro país, ou naqueles que estão em preparo ou estavam prontos para partir para o campo.

Missionarios varados, sem previsão alguma possibilidade de retornar ao local de chamado. 
Repita esse tipo de história centenas ou milhares de vezes, e você começa ter a dimensão do efeito devastador.

Infelizmente, perda de mantenedores, desânimo, desilusão e outros senões relacionados à “vida civil” farão com que um número significativo deles (missionarios) nunca retorne ao campo.

Há quase dez anos, o setor missionário de curto prazo movimentava 2 bilhões de dólares por ano somente nos EUA. Com todas essas viagens parando, é possível descobrir como substancialmente a indústria de missões de curto prazo contribui para a Grande Comissão.

Levando em conta que a maioria das pessoas que atuaram ou atuam como missionários de longo prazo teve uma viagem de curto prazo como parte essencial de sua jornada para a missão, o esperado, a médio prazo, é que inevitavelmente haja menos pessoas para atuar como missionários de longo prazo, isso se todos os outros fatores fossem os mesmos. No cenário improvável de que as viagens missionárias de fato não agreguem nada ao esforço no serviço missionário de longo prazo, e não contribuam com nada além de um aumento de subsequentes doações e orações por missões entre os participantes, isso já é uma perda significativa.

Eu nunca encontrei um missionário que teve impacto extraordinário em seu ministério se sua vida não incluiu rendição extraordinária ao princípio de que viver é Cristo e morrer lucro.

A superioridade ocidental é um mito.
Muitos cristãos podem não estar cientes que muitos dos que vivem no Sul global equiparam o mundo ocidental ao cristianismo ou à mensagem de Jesus. Isso inclui consumismo americano, licenciosidade europeia e consumo exagerado de álcool. Para bilhões de muçulmanos, hindus, budistas e outros, o cristianismo é visto como total degradação. A única Bíblia que leem é a conduta daqueles que eles consideram cristãos [os ocidentais]. Agora, podemos acrescentar também estupidez a essa visão, isso porque alguns países “cristãos” foram negligentes, e desperdiçaram semanas preciosas no combate à Covid-19. Como desculpas pelas falhas na política adotada, usam argumentos tingidos de racismo.
Missionários que chegam do Ocidente em nome de Jesus talvez tenham de iniciar seu trabalho desconstruindo as muitas noções falsas associadas à sua fé.

Ainda que haja aumento da influência financeira da Igreja no Sul global, a generosidade dos crentes do Norte global em relação à missão global também está diminuindo. 
E, por mais que possamos nos ressentir, mesmo em missão, dinheiro conta [money talks]. Aqueles que preenchem seus cheques tendem a ser aqueles que estabelecem as agendas. Os danos causados pela Covid-19 e que afetam a economia (e a generosidade missionária ocidental em particular), combinados com o declínio do envio missionário por países ocidentais, terão um impacto direto e profundo no que é visto como supremacia missiológica do movimento missionário ocidental.

"O futuro da missão será autóctone” é uma frase que contém uma reviravolta; ela é de Jay Matenga, Diretor-Executivo da Comissão de Missões da Aliança Evangélica Mundial. Más quem melhor para difundir a mensagem cristã em lugares e comunidades que a Covid-19 tornou inacessíveis (pelo menos no momento atual) do que aqueles que já estão nesses campos?

Modelos insustentáveis de envio e missiologias inadequadas serão descartados, mais por necessidade que por vontade.

Se o modelo que demanda doadores com muito dinheiro para serem os mantenedores de missionários dedicados com salários custosos está sofrendo para persistir no Ocidente, imagine as dificuldades que tal modelo enfrenta na África, na América Latina e em grande parte da Ásia! 

Argumentar que o engajamento com a missão tem se dado principalmente por meio de eventos evangelísticos de larga escala nos quais muitas almas são salvas seria um discurso preguiçoso, além de isso ser injusto para com a maior parte do trabalho transcultural do Reino. Mas o rótulo foi colocado, não totalmente por acidente, não totalmente por malícia.
A Missão de Deus nunca se restringiu meramente a contar mãos levantadas em grandes campanhas de evangelismo [ou contar cliques, como em alguns casos], mas almeja ver transformação em toda a ordem criada. Os dias dos eventos de massa acabaram, pelo menos por enquanto. Enquanto isso, os dias de crescimento efetivo da Igreja por meio de reuniões nas casas e em grupos familiares não desapareceram.
Desenvolver modelos sustentáveis – que viabilizem não apenas a realização de missões transculturais, mas o envio de trabalhadores para as nações menos abastadas, garantindo a manutenção deles nesses lugares – é essencial para o futuro da missão global.

O proeminente crescimento da missão integral.
O cenário está preparado para a Igreja demonstrar: o coração de Deus em favor dos vulneráveis (pobres, viúvas e órfãos, estrangeiros e refugiados), o dom espiritual da hospitalidade e os valores fundamentais do cristianismo de generosidade e compaixão.

Povos não alcançados são justamente não alcançados pelo fato de serem os mais difíceis de se alcançar – em termos geográficos, culturais, linguísticos e espirituais. Com a interrupção dos encontros presenciais de pessoas na maior parte do mundo e de quase todas as viagens, é praticamente certo que houve declínio no evangelismo. Mesmo antes do coronavírus, estávamos perdendo terreno – o Center for the Study of Global Christianity [Centro para o Estudo do Cristianismo Global] estima que a população não evangelizada no mundo tenha um acréscimo de 70 mil pessoas todos os dias. Isso significa que o número de pessoas não evangelizadas no mundo cresce mais rapidamente do que a capacidade dos cristãos em alcançá-las: na ordem de 26 milhões por ano! Com as quarentenas impostas por conta da Covid-19, é praticamente certo que estamos perdendo terreno com mais velocidade no momento.

O sofrimento humano dos mais pobres não vai melhorar durante este tempo – muito pelo contrário. A situação desesperadora de pessoas que vivem em favelas densamente povoadas nos centros urbanos, dos que estão em situação de rua e dos milhões que estão presos nos campos de refugiados e imigrantes está ficando ainda mais complicada.

Eu espero e oro para que vejamos surgir em cristãos com espírito de missão uma onda de doações (e de disposição para ir, o mais rápido possível) a essas populações mais carentes.

Os lugares menos evangelizados tendem a ser os lugares onde o sofrimento humano é mais intenso, e onde as diferentes formas de injustiça são sentidas com mais intensidade. Não há conflito aqui, mas um grande potencial sinérgico.

Contudo, não devemos esperar que o desespero se transforme automaticamente em fome espiritual.

Un colega missionário comunicou-me sua tristeza pelo grau de fatalismo demonstrado por muitos nãos cristãos que ele tem tentado alcançar. Isso pode ser verdade entre muçulmanos, hindus e budistas. Para aqueles que creem que a vontade de Deus/dos deuses é inexorável e inevitável, tomar precauções para prevenir e superar a Covid-19 é geralmente inútil. Embora possa haver medo, há também resignação. Naturalmente, os teólogos explicarão os conceitos de qadare karma com mais nuances e sofisticação, mas a maioria das pessoas famintas ou infectadas não são teólogos.

O fundamentalismo religioso – incluindo o fundamentalismo cristão – tem aumentado nos últimos anos, em parte como uma reação à diluição da identidade tradicional fruto da disseminação do globalismo.

O nacionalismo emergente anda de mãos dadas com o extremismo religioso para agir com violenta impunidade. 

Durante estes tempos de coronavírus, quando o olhar se concentra nos contextos locais, o medo, as notícias falsas (fake news), a xenofobia e o oportunismo prosperam ao atingir grupos minoritários vulneráveis, sejam eles religiosos ou de outra natureza. Isso ficará dolorosamente evidente em lugares onde o estado de direito é fraco, ou onde as restrições desencadeiam crises econômicas de maiores proporções.

(Grito de auxilio)
Que Deus nos poupe de todas as formas de violência religiosa, não importa em que Deus ou deuses acreditemos!

A súbita interrupção na missão global e o forte declínio no envio serão um retrocesso – pelo menos inicialmente. Vamos lamentar muito a perda de trabalhadores comprometidos para atuar nos campos. A redução nas doações generosas que sustentam não apenas o trabalho de missionários, mas boa parte da Igreja nativa, acarretará prejuízo.

(Ecumenismo)
Integridade, responsabilidade, transparência e confiança são princípios-chave que devem nortear as doações cristãs. Esses princípios devem operar em ambas as direções. Isso se torna ainda mais imprescindível quando as relações ultrapassam as fronteiras geográficas e culturais. De forma geral, as doações a instituições estão reduzidas, então parcerias orgânicas e relacionais entre grupos cristãos precisarão ser construídas. Alguns estão em posição de doar, outros, em posição de realizar boas ações em lugares de grande necessidade. Por que não trabalham juntos de maneira mais direta?

Mas, como já vimos no passado, a perda de recursos provenientes de doadores estrangeiros, embora lamentável, pode atuar como catalizadora em um processo de transição para um modelo mais saudável e autônomo, uma verdadeira reinvenção. 
O repentino desaparecimento de missionários expatriados é quase sempre uma experiência traumática para igrejas recém-plantadas, mas às vezes os filhotes precisam ser forçados a sair do ninho para de fato aprenderem a voar por conta própria. Ministérios entre nativos e movimentos missionários são capazes de encontrar caminhos para realizar o trabalho do Reino de maneira efetiva, apropriada e sustentável. E mais, eles são capazes de fazer de forma melhor que nós, os de fora, ainda que todos desejemos fazer isso juntos! 

Esse “ponto ideal” na transição de campos missionários altamente dependentes para movimentos de igrejas nativas autossustentáveis, auto replicantes e auto teologizadas geralmente ocorre antes do que a maioria das missões estrangeiras costuma achar confortável. Um tempo como este, quando trabalhadores enfrentam dificuldades para ir ao campo, e quando as finanças são escassas, abrem espaço para os movimentos missionários locais, de base, se intensificarem.

Nas palavras atemporais de C. T. Studd: “Os recursos estão baixos novamente, aleluia! Isso significa que Deus confia em nós, e está disposto a deixar Sua reputação em nossas mãos”

Durante tempos de crise, membros de uma mesma comunidade tendem a se tornar mais próximos uns dos outros – para cuidar daqueles que dela fazem parte (algo positivo) e, às vezes, estigmatizar e excluir aqueles que não pertencem a ela (obviamente, algo ruim). A comunidade cristã, por sua vez, deve ser marcada por graça, hospitalidade, generosidade e imparcialidade. Há exemplos poderosos na história sobre como comunidades cristãs podem ser instrumentos poderosos para evangelização, começando, é claro, com o livro de Atos.

Estamos em um período – podemos até dizer uma era – que evidencia como o individualismo é inadequado para refletir nossa fé em um Deus Trino. Mas em que época o egoísmo institucionalizado [baptized selfishness] foi um reflexo de Cristo? 
Oportunidades missionárias excepcionais acontecem em equipes de ministério unidas, que têm um estilo de vida comunitária radical. Construir vida e relacionamentos juntos, e fazer isso debaixo do senhorio de Cristo, já é um testemunho poderoso. Foi provado por gerações e gerações que fazer isso com o objetivo de tornar Jesus conhecido entre as nações é uma maneira eficaz de viver a Missão de Deus. Em um mundo em que ondas de contágio por coronavírus paralisaram a globalização e as viagens, e o individualismo arraigado está em xeque de agora em diante, talvez a estratégia de missão mais eficaz seja a centrada na vida comunitária [uns aos outros].

Quando servimos juntos, podemos ajudar uns aos outros a identificar os pontos cegos e a bagagem cultural [filtros] que não percebíamos ter. É como ser colocado no fogo, e entender que quem lixa nossas arestas são nossos irmãos e irmãs em Cristo. A esse processo também se dá o nome de santificação!

Famílias, comunidades e nações em geral sabem quando estão quebradas e divididas, ainda que lutem para admitir isso. Quando pessoas que, de forma geral, são inimigas [ou têm diferenças sérias] – árabes e judeus, coreanos e japoneses, negros e brancos, homens e mulheres, até mesmo torcedores do Corinthians e do Palmeiras (nosso contexto) – são vistas servindo, honrando e amando umas às outras, trabalhando juntas pela colheita... nossa, o poder [do Espírito Santo de Deus].

Imagine a frustração que é escolher permanecer no campo, estar ciente do sofrimento que há em seu entorno próximo, ser compelido a amar os perdidos ao lado de seus irmãos e irmãs de sua nacionalidade e de outros países, e não ter permissão para sair e ministrar.
Então, além de a Covid-19 ter feito com que muitos deixassem o campo, os que puderam permanecer estão se deparando com uma atuação forçadamente reduzida.

Não contar com o elemento expatriado [missionário estrangeiro] pode, potencialmente, proporcionar maior eficácia ao trabalho missionário – em algumas situações isso não acontece, e em outras pode não ser de imediato. Contudo, isso sempre traz prejuízo à beleza e ao poder da diversidade do corpo. Essa perda é sentida tanto pelos nacionais quanto pelos missionários estrangeiros forçados a sair – tenho ouvido relatos de missionários nativos compartilhando o quanto eles sentem falta de seus colegas de trabalho expatriados, e o quanto se sentem incompletos sem eles.

No entanto, como acontece com todos, esse isolamento oferece tempo para cultivarmos a comunidade cristã – tanto no mundo físico quanto no digital. Permite que as equipes missionárias ouçam a Deus e repensem suas estratégias. E, talvez o que seja mais significativo, abre tempo e espaço para a oração. Vamos nos aprofundar nisso em breve.

Os cristãos se tornaram conhecidos como os que deviam ser procurados quando alguma ajuda fosse necessária.

Quando os que atuam no campo missionário aceitam o risco, não têm medo da morte, amam aqueles que todos os outros abandonam e vão aonde nem o governo vai, o custo pode ser alto, mas a Igreja cresce.


La iglesia y la Pandemia

Riesgos y Oportunidades


Cuando la iglesia queda cerrada por apenas 3 sábados, el Pastor tendrá que lidiar con varios frentes que pueden agotarlo y dejarlo exhausto.


1. Enfriamiento del liderazgo y por ende de los departamentos y ministerios de la iglesia. Este enfriamiento afectará a los hermanos generando más disciplinas eclesiásticas que tornarán rígido el clima eclesiástico. Se debilita el cuerpo del liderazgo y se contará con menos personas en las juntas de iglesia.

2. Tendrá que provocar un despertar de todas las áreas de la iglesia para que vuelva a funcionar.

3. Servicios Delivery. Tendrá que lidiar con el recojo de diezmos a Domicilio, más visitas familiares porque las familias se vuelven una olla de presión, más visitas de asistencia social.

4. Tendrá que lidiar con servicios digitales. Coordinar programas y transmisiones por plataformas digitales. Puede que tenga personal que sepa la parte técnica de manejar las cámaras y luces; sin embargo deberá ser el cerebro que coordine los formatos, el público, el feedback y el alcance de estos programas.

5. Tendrá que lidiar con la agenda vigente de la iglesia. Visto que ya se asumieron compromisos anteriormente.

6. Corre el riesgo de tener una menor cantidad de recursos para la Iglesia local.

7. La cantidad de asistentes puede disminuir por derivarse a iglesias más reducidas y de barrios donde las personas viven.

8. Tendrá muchas dificultades a la hora de hacer nuevos nombramientos.

9. La fuerza Misionera para el Evangelismo Público quedará sumamente debilitada.

10. El despertar será demorado, quizás más de lo esperado.

11. Por el distanciamiento se abren más turnos temporales en la iglesia. Esto demanda más personas involucradas en el servicio y la atención, con la posibilidad de que estos turnos se tornen oficiales.

12. Existe una mayor conciencia acerca de la salud.

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