domingo, 11 de febrero de 2024

Discipulado

 Discipulado

Mathethes 260x NT


Rusell Burrill (Discipulos Modernos)

Mateus 28:19

1. Discípulo é aquele que está disposto a suportar persecução e escárnio por amor a Cristo.

Mateus 10:24,25:

"O pupilo não está acima do seu mentor, nem o escravo acima do seu amo. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram de Belzebu ao cabeça da Casa, quanto mais aos membros da sua família!"


Lucas 12:52,53

"De agora em diante haverá cinco em uma família, todos divididos uns contra os outros: três contra dois e dois contra três. Estarão em litígio pai contra filho e filho contra pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora contra sogra”. Discernindo o final dos tempos."


2 Timóteo 3:12

"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições."


2. Discípulo é aquele que vive em total lealdade a seu Senhor, tendo a disposição para abandonar tudo (propriedade, família, amigos, trabalho, faculdade, profissão, namoro e outros...) por amor a seu Salvador.


Lucas 14:26,27 y 33.


Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.


E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.

Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.


3. Discípulo é aquele que tem compromisso com a palavra de Deus. 

João 8:31-32

Então Jesus disse para os que creram nele: — Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.

4. Discípulo é aquele que dá prova de que o amor agape- amor divino foi encontrado em sua vida

João 13:35

"Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos."

5. Discípulo é aquele que produz muitos frutos para a formação de outros Discipulos 

João 15:8

"E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos."


"Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário"

Serviço cristão, 9


Missão na visão de Elena White

Aspecto Soteriologico

Aspecto Escatológico

Aspecto Eclesiologico


"The number twelve for the jew simbolizes the indwelling of God in the human family. The importance of this number Is seen by its reocurring use for the twelve gates for the heavenly Jerusalem.

Thus, twelve Is very much a Jewish number, historically and escatologically representing the spiritual Israel" (Coleman 1969:25) (Smith, Douglas W. Toward Continuous Mission, 81)

Os principados e potestades do Céu estão observando a luta em que, sob circunstâncias aparentemente desanimadoras, os servos de Deus se acham empenhados. Novas conquistas estão sendo conseguidas, novas honras ganhas, ao saírem os cristãos arregimentados em torno da bandeira de seu Redentor, para combater o bom combate da fé. Todos os anjos celestiais estão ao serviço do humilde e crente povo de Deus; e, ao entoar o exército de obreiros do Senhor, seus cânticos de louvor aqui na Terra, o coro celestial une-se com eles no louvor a Deus e a Seu Filho. – {AA 85.1}

"O exemplo dos seguidores de Cristo em Antioquia deve servir de inspiração para todos os crentes que vivem atualmente nas grandes cidades do mundo. Conquanto esteja no plano de Deus que obreiros escolhidos, de consagração e talento, sejam enviados a importantes centros de população para realizar conferências públicas, é também Seu propósito que os membros da igreja que vivem nessas cidades usem os talentos que Deus lhes deu trabalhando em favor das pessoas. Ricas bênçãos estão preparadas para os que se entregam sem reservas ao chamado de Deus. Ao se empenharem tais obreiros em pregar a salvação através de Jesus, verificarão que muitos que jamais teriam sido alcançados de outra forma, estão prontos a responder ao esforço pessoal inteligente." (AA, 87)

"A causa de Deus na Terra nestes dias está em necessidade de representantes vivos da verdade bíblica. Apenas os ministros ordenados não são suficientes para a tarefa de advertir as grandes cidades. Deus está chamando não somente pastores, mas também médicos, enfermeiros, colportores, obreiros bíblicos e outros consagrados membros da igreja, possuidores de diferentes talentos, que tenham o conhecimento da Palavra de Deus e possuam o poder de Sua graça, para que considerem as necessidades das cidades não advertidas. O tempo está passando rapidamente, e muito resta a ser feito. Todos os meios devem ser postos em operação, para que as oportunidades atuais sejam sabiamente aproveitadas." (AA, 88)

"Em todos os seus esforços missionários, Paulo e Barnabé procuravam seguir o exemplo de Cristo, com sacrifício voluntário e trabalho fiel e ardoroso em prol das pessoas. Despertos, zelosos e incansáveis, não consultavam as inclinações ou a comodidade pessoal, mas com uma ansiedade acompanhada de orações, e atividade incessante, semeavam a semente da verdade. E, com o semear da semente, os apóstolos tinham muito cuidado em proporcionar a todos os que tomavam posição ao lado do evangelho, instruções práticas de indizível valia. Esse espírito de fervor e de temor piedoso produziu nos novos discípulos uma impressão duradoura com relação à importância da mensagem do evangelho. 

Quando homens promissores e hábeis se convertiam, como no caso de Timóteo, Paulo e Barnabé procuravam zelosamente mostrar-lhes a necessidade de trabalhar na vinha. E, quando os apóstolos partiam para outro lugar, a fé daqueles homens não vacilava, antes aumentava. Haviam sido fielmente instruídos no caminho do Senhor, e se lhes ensinara como trabalhar abnegadamente, com fervor e perseverantemente pela salvação de seus semelhantes. Essa cuidadosa instrução aos novos conversos era um importante fator no êxito notável que acompanhava Paulo e Barnabé, pregando eles o evangelho nas terras gentílicas." (AA, 103)


"Como era de se esperar, os primeiros esforços no sentido de ganhar almas tiveram pouco ou nenhum efeito imediato na vida religiosa da época de Jesus, mas isso não era o mais importante. O tempo passou, e aqueles poucos pioneiros convertidos estavam destinados a se tornar os líderes da Igreja do Senhor que levariam o Evangelho por todo o mundo. Do ponto de vista do propósito supremo de Deus, suas vidas tiveram um significado que durará por toda a eternidade." Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 17.


aqueles homens selecionados pelo Senhor para ser seus assistentes representavam o perfil médio da sociedade daqueles dias.2 Não era o tipo de gente de quem se pudesse esperar ganhar o mundo para Cristo. Mesmo assim, Jesus viu naqueles homens simples o potencial de liderança para o Reino. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 18.


Talvez o fato mais significativo sobre os apóstolos era seu grande anseio por Deus e pelas coisas divinas. A superficialidade da vida religiosa à volta deles não deturpou a esperança que tinham pela vinda do Messias.  Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 18.


quanto mais concentrado e compacto for o grupo a ser orientado, maior o potencial para uma instrução eficaz. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 20


Em muitos países, a Igreja enfraquecida mal consegue acompanhar a explosão populacional. Enquanto isso, as forças satânicas deste mundo estão se tornando ainda mais implacáveis e ousadas em seus ataques. Quando paramos para pensar sobre isso, percebemos a ironia. Numa era em que há recursos disponíveis para a disseminação rápida do Evangelho por parte da Igreja como nunca se viu antes, na prática estamos alcançando menos resultados em nosso objetivo de ganhar o mundo para Deus do que antes da invenção do automóvel. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 27.


Ao corresponderem afirmativamente à sua chamada inicial, os crentes como que se matriculavam na escola do Mestre, onde a compreensão deles seria ampliada e onde sua fé seria confirmada. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 35.

Jesus deixou claro que antes daqueles homens poderem ―pregar ou ―expulsar demônios‖, deveriam ―estar com ele. De fato, essa nomeação pessoal, para se manterem em associação constante com Cristo, fazia parte de sua comissão de ordenação tanto quanto a autoridade de evangelizarem. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 35.

 O tempo que Jesus investiu naqueles poucos discípulos, comparativamente falando, foi tanto mais amplo ao tempo que Ele se dedicou aos outros homens, que isso só pode ser reputado como uma estratégia deliberada. Na realidade Ele passou mais tempo com os Seus discípulos do que com todos. Comia com eles, dormia junto com eles, conversava com eles, durante a maior parte de todo o Seu ativíssimo ministério. Andaram junto ao longo de estradas solitárias; visitaram as cidades apinhadas, todos juntos; velejaram e pescaram juntos no mar da Galiléia; oraram juntos nos desertos e nos montes; e adoraram juntos na sinagoga e no templo. Eram ainda mais íntimos quando o treinamento terminava. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 37.


Tal como as criancinhas que necessitam dos cuidados permanentes de seus progenitores, assim também os discípulos estavam sempre aos pés do Mestre.  Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 38.


O ―acompanhamento são os cuidados que devemos ter para com os recém-convertidos à fé evangélica...o método que Ele escolheu para tanto foi simplesmente de "estar com eles". Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 38.


Seguir a Jesus pode ter parecido fácil a principio, mas isso é porque ainda não o haviam seguido por muito tempo. Logo se tornou patente que ser discípulo de Cristo envolvia muito mais do que a jubilosa aceitação da promessa messiânica: significava a rendição da própria vida, em todos os seus aspectos, ao Mestre, em absoluta submissão ao Seu senhorio. Não poderia haver nem um outro compromisso. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 44.

Havia uma cruz no discipulado – a auto negação voluntária, em favor de outrem (ver Marcos 8:34-38; 10:32-45; Mateus 16:24-26; 20:17-28; Lucas 9:23-25; João 12:25, 26; 13:1-20, e outras passagens).  Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 44.

Contudo, Jesus suportou pacientemente todas essas falhas humanas dos seus discípulos escolhidos, porquanto, a despeito de todas essas deficiências, estavam dispostos a segui-lo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 48.

“deixando tudo, o seguiram” (Lucas 5:11; conf. Mateus 4:22; Marcos 1:20). Mais tarde, embora ainda tivessem muito a aprender, puderam asseverar que a sua consagração a Cristo era autentica. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 48.

Não poderia haver desenvolvimento de caráter ou de propósito, nos discípulos, sema obediência. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 50.

Ninguém pode ser líder enquanto não houver, primeiramente, aprendido a seguir um líder. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 50.

ue os poderes demoníacos deste mundo, a menos que o aderissem estritamente aquele que era o único que conhecia a estratégia da vitória. Isso requeria obediência absoluta à vontade de Mestre, ainda que significasse o abandono total a tudo quanto era deles. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 51.

Não pode haver qualquer procrastinação negligente no tocante às ordens de Cristo. Estamos empenhados em uma guerra , cujos resultados são vida ou morte; e todos os dias m que nos mostramos indiferentes às nossas responsabilidades é um dia perdido para a causa de Cristo... Somo servos de nosso Senhor destinados a obedecermos à sua Palavra. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 52.

Não faz parte dos nossos deveres raciocinar por que Ele fala desta ou daquela maneira; mas tão-somente cumprir os Seus mandamentos. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 52.

A menos que haja essa dedicação a tudo aquilo que sabemos a respeito do que Ele quer que façamos agora, ainda que nossa compreensão seja exatamente imatura, é duvidoso que consigamos progredir muito em sua vida e sua missão. No reino de Deus não há lugar para os descuidados, porque essa atitude não somente exclui qualquer desenvolvimento na graça e no conhecimento, mas igualmente destrói qualquer utilidade, no campo de batalha do evangelismo deste mundo, no caso de quem age assim. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 52.

Onde está a obediência da cruz? Realmente, ate parece que os ensinos de Cristo sobre a abnegação e sobre a dedicação foram substituídos por uma modalidade de filosofia de expedientes, que afirma: ―Que cada qual faça conforme queria. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 52.

Os discípulos entenderam que não estavam meramente observando a lei, mas estavam respondendo para Aquele que os amara, e que estava disposto a dar a as vida por eles. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 53.

Jesus deu tudo quanto tinha – nada foi negado, nem a sua própria vida. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 53.

Desde o principio ate o fim, experimentar o Cristo vivo, em qualquer forma pessoal, é operação do Espírito Santo. De igual modo, é somente por intermédio do Espírito de Deus que alguém é habilitado a cumprir a missão redentora do evangelismo.  E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 54.

De. Que outra maneira poderiam eles cumprir a comissão dada por seu Senhor, com jubilo e com tranqüilidade interior? Precisavam de uma experiência tão real com cristo que as suas vidas ficassem tomadas pela sua presença. O evangelismo teria de transformar-se em uma compulsão fervida dentro deles, purificando os seus desejos e orientando os seus pensamentos. Nada menos que um batismo pessoal do Espírito Santo seria suficiente para tanto. E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 57.

O trabalho sobre- humano para o qual haviam sido convocados, requeria uma ajuda sobre-humana – a transmissão de poder vindo do alto. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 57.

O fato que aqueles homens faziam parte da camada social comum da humanidade, não servia de empecilho de forma alguma. Tão-somente serviu para lembrar-nos do grande poder do Espírito de Deus, que realiza o seu propósito em homens plenamente rendidos ao Seu controle. Afinal de contas, o poder reside no Espírito de Cristo. Não é quem nós somos, masquem Ele é, que faz toda a diferença. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 57.

Somente aqueles que seguiram a Jesus por todo o caminho vieram a conhecer a gloria dessa experiência. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 57.


Jesus jamais lançou as suas perolas diante daqueles que não as queriam. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 57.


Jesus estava deliberadamente investindo tudo quanto tinha naqueles homens de numero tão reduzido, a fim de que eles pudessem ser convenientemente preparados para cumprir a tarefa que ele lhes daria. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 58.


O Espírito de Deus sempre insiste em fazer Cristo conhecido. Aqui está o grande paradoxo da existência – precisamos morrer para nós mesmos, a fim de vivermos para Cristo; e, nessa renuncia a nos mesmos, precisamos nos dedicar ao Senhor, em serviço e devoção a Ele. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 58.


(Jesus) Ele sabia o qué era importante. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 60.


(Sob a oração) Jesus não consideraria automática uma questão tão importante quanto essa. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 61.

Uma coisa é certa. A menos que eles apreendessem o sentido da oração, e aprendessem como pô-la em pratica, de forma coerente, não haveria grandes resultados derivados de suas vidas. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 61.

As Escrituras, aliadas às próprias declarações de Jesus, tornaram-se para os discípulos a base objetiva de sua fé em Cristo. Por outra lado, ficou claro para eles que se tivessem de prosseguir em sua comunhão, por intermédio do Espírito Santo, depois de sua partida para o céu teriam de permanecer apegados á sua Palavra (ver João 15:7). Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 61.

Jesus ensinava-lhes como ganhar almas. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 61.

Jesus dominava de tal maneira o seu ensino que nunca permitiu que o seu método obscurecesse as lições que ministrava. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 63.


O evangelismo foi vivido diante dos olhos deles, em espírito e quanto à técnica. Observando a Jesus, os discípulos aprenderam tudo quanto está vinculado a essa atividade. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 63.


Ele os levou a reconhecerem a necessidade inerente a todas as classes de pessoas, bem, como o melhor método de se aproximarem delas. Observaram como Ele atraia as pessoas a si mesmo; como Ele conquistava a confiança delas e lhes inspirava fé; como Ele abria à frente delas o caminho da salvação, convidando-as a tomarem uma decisão...As lições fluíam naturalmente. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 63.


Ele não solicitava a quem quer que fosse que fizesse ou que fosse alguma coisa, sem primeiramente demonstrar o fato na sua própria vida; e assim provava que o ensino funcionava, e também que tinha ligação à missão de sua vida. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 64.


Suas aulas de treinamento jamais cessavam. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 64.


Não pode haver esquiva nem evasão de nossas responsabilidades pessoais, porquanto devemos mostrar o caminho aqueles a quem estamos treinando. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 65.


Outro aspecto da estratégia de conquista, traçada por Jesus, e que lança mão de homens treinados e espiritualmente alertas. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 66.


Esse principio de estabelecer uma cabeça de ponte em qualquer novo lugar de labor, entrando em contacto com lideres chaves em potencial, que possam dar prosseguimento à obra de evangelização, não é um principio sem importância. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 70.


É  a comissão entregue à Igreja que empresta significação a tudo quanto é empreendido em nome de Cristo. Com essa finalidade bem focalizada, tudo quanto for feito e dito terá um glorioso cumprimento no propósito remidor de Deus – instituições educacionais, programas sociais, hospitais, reuniões de qualquer espécie nas igrejas locais – tudo quanto for feito em nome de Cristo terá sua justificação no cumprimento dessa missão. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 75.



O mais importante acerca de toda essa obra supervisória de Jesus é que Ele mantinha os discípulos seguindo em direção ao alvo que estabelecera para eles. Ele não esperava mais na parte dos discípulos do que eram capazes de realizar; porém, esperava o melhor que podiam fazer, e mesmo assim esperava que sempre fossem melhorando em seu rendimento, na medida em que fossem crescendo no conhecimento e na graça. O plano de ensino traçado pelo Senhor Jesus, mediante exemplo, incumbência e verificação constante, era calculado para extrair o que havia de melhor nos discípulos. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 82.


Ninguém deve esperar que o trabalho seja feito meramente porque mostrou a algum obreiro cheio de boa vontade, como realizar a obra, para então enviá-lo escudado apenas em fulgurantes expectações de resultados. Pois inúmeras emergências poderão surgir, frustrando e desviando o trabalho; e a menos que essas questões sejam abordadas de maneira realista, por pessoas competentes e dotadas de entendimento, o obreiro cristão facilmente pode sentir-se desencorajado e derrotado. Por semelhante modo, muitas experiências da graça, que infundem deleite à alma, precisam ser esclarecidas e aprofundadas, tendo o seu sentido interpretado à luz da missão total de Cristo, para este mundo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 82.


Por um numero demasiado de vezes uma pessoa é levada somente até o local de serviço e ali deixada, sem maior treinamento ou inspiração do que isso. O resultado disso é que as atividades dessa pessoa passam a se focalizar em uma roda viva de excitação fervida. Não há qualquer desenvolvimento espiritual. A habilidade potencial, residente no obreiro não se desenvolve, e, antes de muito tempo, um líder promissor fica estragado, por ausência de supervisão. O sucesso desaparece às vésperas da vitória. O que antes dava impressão de ser tão bom, torna-se uma pedra de tropeço, quando não pior. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 83.


Fracassamos, não tanto porque não tentamos fazer alguma coisa, mas porque permitimos que nossos pequenos esforços se tornem uma desculpa por não estarmos fazendo mais. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 83.


Quando chegaremos a aprender a lição ministrada por Cristo, que nos ensina a não ficarmos satisfeitos meramente com os primeiros frutos daqueles que são enviados a da testemunho? Os discípulos precisam ser conduzidos à maturidade espiritual. Não pode haver substituto para a vitória total, e o nosso campo é o mundo. Não temos sido convocados para sustentar o forte, e, sim, para assaltar as alturas. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 83.


A estratégia evangelística de Jesus em sua inteireza – de fato, o cumprimento mesmo de seu propósito, ao vir a este mundo para morrer na cruz e ressuscitar de entre os mortos – dependia da fidelidade de seus discípulos escolhidos a essa gigantesca tarefa. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 86.


Um crente estéril é uma contradição. Uma arvore se faz reconhecida pelos seus frutos. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 87.


Jesus convocava os homens para avaliarem o produto que revelava o que realmente eram. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 88.


o. O mundo esta perdido e cegado pelo pecado. A única esperança que resta para o mundo é que se levantem homens que vão com o evangelho da salvação; e então, tendo conquistado os homens para o salvador, não os abandonem; pelo contrario, que trabalhem fielmente com eles, com paciência, com grande zelo, até que se transformem em crentes frutíferos, que condimentam o mundo ao redor deles com o amor do Redentor. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 89.


Aqueles que nos tem seguido até os pés de Cristo estão atualmente conduzindo outros a Ele, ensinando- os a fazerem discípulos, tal como nós mesmos? Note-se que não é bastante salvar aos que perecem, embora isso seja imperativo; também não chega a edificar os novos bebes na Fe de Cristo, ainda que isso seja igualmente necessário se os primeiros frutos tiverem de permanecer; de fato, não é suficiente apenas lançá-los a campo na conquista de almas, por mais recomendável que seja esse labor. Porque o que realmente tem valor, na perpetuação final de nosso trabalho, é a fidelidade com que os convertidos sob nosso ministério estão saindo e preparando lideres dentre os seus convertidos, e não apenas mais seguidores. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 89.



O teste de qualquer trabalho de evangelização, por isso mesmo, não é aquilo que se pode enxergar no momento, e nem o que se pode ler nos relatórios numéricos, e, sim, na eficácia com que a obra tem prosseguimento na próxima geração. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 90.


Semelhantemente, os critérios sobre os quais uma igreja local deve medir o seu sucesso não são os muitos novos nomes adicionados ao seu rol de membros, e nem o aumento de seu orçamento anual; pelo contrario, são quantos crentes estão ativamente conquistando almas e treinando-as para conquistarem as multidões. A extensão final de nosso testemunho é o que importa, e por essa razão, os valores só podem ser medidos à luz da eternidade. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 90.


o de discípulos parecem ter sido submergidos pela estratégia do recrutamento em massa. O objetivo míope do reconhecimento popular tomou precedência geral sobre o alvo de conquistar o mundo mediante a conversão dos indivíduos, e assim, os métodos de evangelismo que passaram a ser empregados coletiva e individualmente pela Igreja, tem refletido essa mesma perspectiva curta, que só olha o momento presente. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 91.


Ocasionalmente, como nos momentos de grande reavivamento espiritual, os princípios do método de Jesus tem voltado ao primeiro plano. Mas, na opinião deste observador da historia eclesiástica esses períodos tem sido de pequena duração, e nunca conseguiram capturar a imaginação da vasta maioria dos clérigos. O plano de Jesus nunca deixou de estar em vigor; tão-somente tem sido ignorado. Tem sido reputado como algo a ser lembrado, pertencente a um passado venerado, mas não como algo a se levado a sério, como regra de conduta para o presente. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 91.


A menos que a missão pessoal do Mestre seja vitalmente incorporada na norma e na tessitura de todos esses planos, a Igreja não poderá funcionar como deve. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 92.


Quando aprenderemos que o evangelismo não é feito por meio de coisas, mas antes, por meio de pessoas? Trata-se de uma expressão do amor de Deus, e Deus é uma pessoa...o próprio trabalho só pode ser feito por homens que ganham outros homens para Cristo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 92.


Enquanto não dispormos de homens imbuídos com o seu Espírito e dedicados ao seu plano, nenhum de nossos métodos funcionará. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 92.


Esse é o novo evangelho de que precisamos. Não há necessidade de melhores métodos, e, sim, de melhores homens. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 92.


- homens que conheçam o seu Redentor mais profundamente do que meramente por ouvir dizer 

– homens que tenham sua visão e sintam a sua paixão pelas almas perdidas 

– homens que estejam dispostos a nada ser, a fim de que Ele seja tudo 

– homens que queriam tão-somente que Cristo produza a boa vontade. Essa, finalmente, é a maneira que o mundo, e é nessa área que deve ser cumprida por nós a sua estratégia. E então as portas do inferno nunca poderão prevalecer contra a Igreja, na evangelização do mundo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 93.


Abordagens novas e ousadas necessitam ser primeiramente experimentadas, à medida que as situações se forem modificando, pois nem todos os experimentos dão certo. O crente que não esteja preparado para falhar, na determinação de descobrir alguma maneira de realizar a tarefa, jamais começará a agir; e nem a pessoa que tema tentar por muitas e muitas vezes, conseguirá ir muito longe. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 95.


Sem importar a forma particular assumida pela nossa metodologia, a vida e o exemplo de Jesus ensinam-nos que descobrir e treinar homens, para conquistarem outros homens para o Salvador, deve ter toda a prioridade. As multidões nunca poderão conhecer o evangelho a menos que contem com um testemunho vivo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 95.


Precisamos entender que o tipo de material humano de que Cristo não surge por acidente. Requer planejamento deliberado e esforços concentrados. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 96.


Estar juntos...E assim o evangelismo será visto como um modo de vida, e não como um dogma teológico. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 97.


O tempo que tivermos de passar junto com eles,(discipulando-os) não precisa se intenso e cansativo. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 97.


(Pequenos grupos) isso expressa um profundo desejo, oculto nos corações dos homens, pelas realidades da experiência cristã. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 98.


“Penso que uma das primeiras coisas que eu faria seria cercar-me de um pequeno  de oito ou dez homens, que se reunisse algumas horas por semana, para pagarmos o preço!!” - Billy Graham em Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 98.


Nossa tarefa, pois, consiste em cuidar para que aqueles que estão conosco tenham algo para fazer e que requeira o melhor que existe neles. Todos podem fazer alguma coisa. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 99.


Gradualmente, entretanto, essas responsabilidades poderão ir aumentando, conforme se forem tornando capazes de fazer mais coisas. Aqueles que tiverem inclinação e capacidade para ensinar, podem ser utilizados na Escola Dominical. E assim, antes de passar-se muito tempo poderemos atribuir-lhes, convenientemente, certos trabalhos pastorais condizentes com suas habilidade. A maioria dos crentes é capaz de visitar um enfermo ou visitar um hospital. Alguns deles poderiam ser encorajados a incumbir-se de pontos de pregação, ou de assumir púlpitos próximos. E, naturalmente, todos os crentes precisam receber algum trabalho especifico na tarefa do evangelismo pessoal. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 100.


Precisamos antecipar os problemas que nossos seguidores terão de enfrentar, preparando-os para o embate. Isso é algo terrivelmente difícil de fazer, e pode transformar-se num pesadelo exasperador. Isso significa que dificilmente podemos esquecer-nos deles. Ate mesmo quando estivermos em nossas meditações particulares e em nossos estudos bíblicos, os nossos discípulos devem continuar figurando em nossos sonhos e em nossas orações. Contudo, o pai que ama a seus filhos, pensaria em agir de outro modo qualquer? Teremos de aceitar o peso da imaturidade deles, até que possam suportar essa carga pessoalmente. É apenas um convite ao desastres assumirmos a atitude de que, pelo menos nos estágios inicias de ser desenvolvimento, podem manusear sozinhos os seus próprios problemas. Precisamos ser sensatos. Na qualidade de seus guardiões e conselheiros, somos responsáveis por ministrar, aos nossos filhos espirituais, a instrução de como se deve viver para o Mestre. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 101.


(O grande conflito)Será uma encarniçada todos os dias, durante todo o caminho. Cada centímetro de progresso terá de ser ganho pela conquista, porquanto o inimigo jamais de declarará vencido. Nada menos do que o enchimento do Espírito de Cristo será suficiente para enfrentar esse desafio. A menos que vivam na comunhão de Cristo, e avancem na pureza e no poder de Deus, poderão ser facilmente avassalados pelas forças lançadas contra eles, e, dessa maneira, todo o nosso trabalho entre eles ficará anulado. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 102.


Tudo quanto tivermos feito, por conseguinte, dependerá exclusivamente da fidelidade desses homens. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 102.


O serviço cristão é extremamente exigente; e se os homens tiverem de ter alguma utilidade nas mãos de Deus, precisarão aprender a buscarem primeiramente o reino de Deus. Sim, haverá desapontamentos. Mas, no tocantes àqueles outros que conseguirem ser vencedores, e que sairão e projetarão as nossas vidas nos campos da ceifa, que não poderíamos alcançar sozinhos, haverá jubilo crescente, à proporção em que se forem passando os anos. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 103.


O mundo está procurando, em autêntico desespero, alguém a quem possa seguir. Que seguirão a alguém é indiscutível; porém, esse líder será alguém que conhece o caminho traçado por Jesus Cristo, ou será alguém semelhantes aos seus liderados, e que só poderá conduzi-los a trevas ainda mais densas? Essa é a questão decisiva em nosso plano de vida. A relevância de tudo aquilo que fazemos aguarda o seu veredito; e, por sua vez, o destino das multidões depende do lado para onde pender a balança. Robert E. Coleman. Plano Mestre de Evangelismo. Mundo Cristão, 2006, p. 104. 


“Los tres factores indispensables que hacen, al mismo tiempo, la educación cristiana tanto dinámica como distinta, son estos: (1) La revelación escrita de Dios como eje central, (2) la necesidad de la regeneración, y (3) el ministerio del Espíritu Santo. Estos constituyen la dinámica de la educación cristiana. Desde el punto de vista cristiano evangélico, la presencia y función conjunta de estos tres factores comprende una educación distinta [de la secular]. Procurar obtener una educación cristiana sin la Palabra de Dios equivale a quitar el meollo del plan de estudios. Los maestros no regenerados no pueden comunicar, en el sentido pleno de la palabra, aquellas verdades cristianas que ellos desconocen en su experiencia personal. Y la obra del Espíritu Santo es necesaria para una capacitación espiritual para cada fase de la enseñanza y aprendizaje.”

Roy B. Zuck, Poder espiritual en la enseñanza: un estudio bíblico y doctrinal acerca del ministerio docente del Espíritu Santo (Puebla: Ediciones las Américas, 1995), 2.


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